quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Iluminação pública em Almirante Tamandaré-PR

Antes da iluminação pública ser elétrica, segundo relatos de seu Generoso Candido de Oliveira e informações presentes na obra do Dr. Harley Clovis Stocchero “Raízes Históricas de Almirante Tamandaré”, p. 198, na gestão do Engenheiro Agrônomo Pedro Moacyr Gasparello (1938) foram instalados pequenos postes de lampiões ao longo da Rua Coronel João Candido de Oliveira.
Este fato também foi relatado em 1984 pelo Sr. Hermenegildo de Lara e o texto publicado em 2012 na obra “Município de Almirante Tamandaré, PR: uma história em constante construção”, p. 288:
“Por volta dos anos de 1937 a 1945 eram os lampiões a querosene que iluminavam as noites da Vila Tamandaré. Na gestão do então Prefeito Dr. Pedro Moacyr Gasparello, foi criada a iluminação pública para a sede da Vila.
À noite, a referida Vila era iluminada por meio de lampiões à querosene, os quais eram colocados nas respectivas lanternas, feitas com metal de vidro, em postes de madeira, com a altura mais ou menos de três metros.
O horário da iluminação era das 19 às 24 horas todas as noites. Os referidos postes se achavam colocados em linha reta, e o trecho da referida iluminação era da Igreja de Nossa Senhora da Conceição até a casa comercial do Sr. Domingos Scucato.
Havia mais ou menos 30 postes, sendo 15 postes de cada lado da rua principal, hoje Rua Coronel João Candido de Oliveira. Era encarregado de acender os mencionados lampiões o saudoso Sr. Catharino Natal, o qual, munido de uma alta escada, fazia esse trabalho todas as noites.
Diga-se de passagem, a iluminação não era satisfatória, mas dava para quebrar o galho.”
Com a implantação da energia elétrica aconteceu uma nova fase da iluminação pública, a qual primeiramente atendeu a Rua 1 (atual Av. Emilio Johnson) e a Coronel João Candido de Oliveira. A inauguração desta contou com a presença do Governador Ney Braga, que auxiliou o Prefeito Ambrósio Bini a ligar a primeira luminária. Há de se ressaltar que, nesta época, as luminárias tinham que ser ligadas manualmente uma por uma, pois a rede de iluminação não possuía o sistema de relé fotoelétrico (acende e apaga automaticamente conforme a luminosidade do ambiente). O funcionário responsável por este serviço foi o Sr. Zé Barbeiro (José Nery).
Atualmente, a instalação de luminárias públicas colaboram com a segurança. No entanto, apesar de seus benefícios, estas são alvos de vândalos que costumam jogar pedras para quebrar a lâmpada, o que torna a manutenção da iluminação pública onerosa. 
Luminária de lampião em frente à cerca às margens da Rua Coronel João Candido de Oliveira (não existe mais) em 1938/Foto: Acervo de Harley Clóvis Stocchero, publicado no livro Raízes Históricas de Almirante Tamandaré, p. 198.
 

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