A
fauna fluvial tamandareense é bem diversificada, sendo assim é possível
encontrar os seguintes peixes típicos e exóticos na sub-bacia do Alto Iguaçu,
segundo informações do Dr. Vinícius
Abilhoa pertencente ao Grupo de Pesquisa em Ictofauna, Museu de História
Natural de Curitiba.
·
O
popular “lambari”, que na verdade é uma denominação leiga para as seguintes
espécies: Astyanax bifasciatus, Astyanax
minor, Astyanax serratus, Astyanax dissimilis, Bryconamericus sp. e a Hyphessobrycon reticulatus. Porém,
existe a espécie Astyanax altiparanae
que é exótica (introduzida);
·
A
rara “Piaba” que atualmente se encontra em processo de extinção que denomina a
seguinte espécie Glandulocauda caerulea.
Outra espécie de peixe que recebe popularmente o nome de Piaba é a Mimagoniates microlepis;
·
O
“saicanga” que é o peixe Oligosarcus
longirostri;
·
O
“canivete” que cientificamente é conhecido por Choracidium zebra;
·
O
terror dos banhados a “traíra” conhecida cientificamente por Hoplias aff. Malabaricus;
·
O
raro e em processo de extinção “candiru” (Trichomycterus
castroi). Porém, existe o Trichomycterus
davisi e o Trichomycterus sp.,
que são mais “comuns” e em maior número nos rios do interior tamandareense;
·
O
“tamboatá” (Callichthys callichthys);
·
As
Coridoras: Corydoras paleatus e a
Corydoras ehrhardti;
·
Os
“cascudos”: Hypostomus derbyi e o
Rineloricaria sp.;
·
O
“cascudo-roseta” (Ancistrus abilhoai);
·
O
“bagre” (Heptapterus stewarti);
·
O
“jundiá” (Rhamdia quelen);
·
Os
“tuviras”: Gymnotus aff. Carapo e o
Gymnotus pantherinus;
·
Os
“barrigudinhos” Phalloceros harpagos e o
Poecilia vivipora;
·
Os
“carás” ou “acarás”: Cichlasoma cf.
paranaense, Geophagus brasiliensis
e o alienígena Tilapia rendalli;
·
O
raro “muçum” Synbranchus marmoratus
que até a década de 1970 era facilmente encontrado em córregos na cidade;
·
O
tradicional, porém alienígena à fauna fluvial o peixe “carpa” (Cyprinus carpio).
Além de peixes, a fauna fluvial tamandareense
abriga crustáceos, e o principal é o caranguejo (Aegla schmitti e o Aegla sp.) no contexto das informações prestadas
pela Bióloga Odete Lopes Lopes,
especialista em crustáceos do Museu de História Natural de Curitiba.
Também
são encontrados moluscos como o marisco e a ostra de “água doce” identificados
a partir das informações de Ismael
Fabrício Zonardini na obra Boletim
do Instituto de Defesa do Patrimônio Natural, p. 5-7, ou seja: Diplodon expansus, Anodontites tenetriocosa,
Diplodon multistriatus, Diplodon charricams e a Diplodon susositus que
ainda podem ser encontrados nos rios do interior do município, onde a poluição
é menor.
Caranguejo
de rio (Aegla sp.)
Foto: Antonio Ilson Kotoviski Filho, 2011 |
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