O presente texto foi extraído da pesquisa "Contos e lendas de um povo" elaborado pela Mestra Josélia Ap. Kotoviski em 2001.
A saudosa Dona Izalita Real
Prado estava com noventa e três anos quando relatou algumas lembranças sobre a
Velha Tamandaré. Ela contava que a casa onde mora foi à primeira escola do
Botiatuba e Inspetoria de Ensino. O professor cujo ela tem lembrança era o
senhor Sinfrônio de Andrade. Sendo que esta casa mantém as mesmas
características de quando foi construída.
Lembra que seu
esposo já falecido o senhor José Real Prado Sobrinho (conhecido como Seu
Zezinho ou Espanholzinho) era neto de José Real Prado Vice-Cônsul da Espanha no
Paraná nomeado em 10 de abril de 1915. Morou no Botiatuba na época em que o
território tamandareense pertencia a Curitiba.
Da mesma forma, que foi seu José Real Prado o dono do primeiro armazém
do Botiatuba.
Nas décadas de
1910 continuava muito difícil ir até
Curitiba. Pois, tinham que atravessar um mato onde é hoje o Haras Tamandaré
(Contemporâneo Parque Estadual Ambiental Anibal Cury) e percorrer a Estrada da
Cachoeira. Levava quase meio dia para chegar lá.
Como naquela
época era muito difícil ir para capital, a avó de seu Zezinho, Dona Margarida curava muita gente com
homeopatia. Já seu Zezinho foi funcionário do posto de saúde, tendo atendido muito dos filhos de
Tamandaré no tempo que ali trabalhou.
A casa onde mora mantém as mesmas características de
quando foi construída e espera completar cem anos morando nela.
Obrigada pelo teto, me ajudou a saber mais sobre quem era Jaci Real Prado!
ResponderExcluir#por mais textos assim! =)