terça-feira, 23 de julho de 2013

Folha de Tamandaré, “Histórico”, de 30 de agosto de 1989, nº 82, p. 2

O saudoso cidadão Hermenegildo de Lara também colaborava com seus textos históricos sobre a cidade de Almirante Tamandaré, os quais eram publicados na Tribuna dos Minérios e na Folha de Tamandaré.

Relatos do período em que Tamandaré era um Distrito de Colombo, e seu Hermenegildo era o Agente Administrativo:

             "Por volta do ano de 1939, logo que assumi a administração da chefia da ex-Agência Distrital de Tamandaré, época em que o território do município de Almirante Tamandaré foi anexado ao município de Curitiba, com a colaboração do inesquecível Frei Barnabé de Maria, de saudosa memória, o qual naquela época era Diretor do Colégio Seráfico Santo Antônio de Butiatuba, tendo sido constatado que no Cemitério Municipal da sede de Tamandaré, não existia nenhuma arborização, foram ali, plantadas tecnicamente, aproximadamente trinta mudas de ciprestes, árvores de grande tamanho e de forma cônica, própria para ornamento de Cemitério, cujas árvores cresceram rapidamente e lá pelo ano de 1944, época em que a referida Agência foi extinta, aquelas árvores estavam bem crescidas e eram bastante admiradas por todos.
Mas, infelizmente aconteceu o que não devia ter acontecido, foi lá pela década de 1960, não sabendo até hoje porque razão, a administração municipal daquele tempo, determinou que as mencionadas árvores fossem derrubadas e incineradas, o que muito surpreendeu a todos os habitantes da antiga Vila de Tamandaré. Pois, na verdade foi um desrespeito para aquele Campo Santo.
O que é muito estranhável também é que decorridos tantos anos daquela ocorrência, nenhuma outra administração municipal determinou que fossem plantadas outras árvores no mencionado Campo Santo.
Tudo de bem e de bom que é feito por uma administração, de forma nenhuma deve ser destruída por outras administrações, pois tudo o que é feito custa dinheiro que o povo trabalha para ganhar”. 

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