A história do Paraná
foi pesquisada por muitas pessoas, porém merece destaque pelo a dedicação de Alfredo
Romário Martins filho de José Antônio Martins e Florência Severina Ferreira
Martins Romário Martins nascido em 8/12/1874. Aos 15 anos iniciou sua intensa
atividade como tipógrafo no jornal "Dezenove de Novembro". Sendo
homenageado em 1938, posteriormente nas tipografias da "A República",
do "15 de Novembro", do "Correio Oficial", da "Folha
Nova", da "Federação". Por este motivo que ele é reconhecido como "O Príncipe dos Jornalistas do Paraná".
Romário foi o mais
ativo e fecundo historiador do Paraná, Escreveu mais de 70 obras, Ele também
organizou congressos e fundou revistas literárias e científicas. Entre seus
livros mais famosos estão: “Vozes intimas”, “Noites Alvoradas”, “O que é o
Paraná”, “Terra e gente do Paraná”, entre outros.
Foi considerado o maior
historiador do Paraná quando publicou “História do Paraná”. Em 1900, convocou e
liderou a organização do IHGP.
Ele pontificou, também,
nas funções públicas, tanto eletivas como de nomeação. Foi deputado estadual em
dez legislaturas, sendo autor das leis que criaram o Código da Erva Mate e o
Código Florestal. Além de criar a
bandeira e o brasão do estado; o brasão e as armas de Curitiba e propôs o dia
29 de março de 1693 como a data do nascimento de Curitiba.
Em 1905 foi vereador em
Curitiba. Em 1928 assumiu o cargo de secretário da Agricultura do Estado, onde
empreendeu o "Cruzada do Trigo", conseguindo aumentar a produção em
585%, entre as safras de 1927 a 1930.
Romário Martins foi um
dos grandes defensores da ecologia, com ações em favor das florestas, da fauna
e flora. No dia da árvore, em 1928, efetuou um pronunciamento que deveria ser
estudado pelos nossos atuais ecologistas.
Ele era fanaticamente
defensor do Paraná. No ano de 1927, organizou o Centro Paranista. Na mensagem
de fundação, afirmou: "Paranismo é o espírito novo, o enlace e exaltação,
idealizador de um Paraná maior e melhor, pelo trabalho, pela ordem, pelo
progresso, pela bondade, pela justiça, pela cultura, pela civilização".
Romário foi, também, um
idealista, um sonhador, utópico, refletido no seu opúsculo "O
socialismo", editado em 1895, onde defende que a propriedade é um roubo e
que todos devem se unir, sem classe e sem discriminação.
Ele também organizou
congressos e fundou revistas literárias e científicas. Entre seus livros mais
famosos estão: “Vozes intimas”, “Noites Alvoradas”, “O que é o Paraná”, “Terra
e gente do Paraná”, entre outros.
Romário Martins faleceu
em Curitiba, no dia 10 de setembro de 1948.
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