O Patrono Almirante
Tamandaré
O gaúcho da localidade de Rio Grande de
São Pedro do Sul (atual São José do Norte) oficial da Marinha Imperial Joaquim
Marques Lisboa recebeu o apelido de Tamandaré, em virtude do título
nobiliárquico dado em 14 de março 1860, que lhe conferia a denominação de Barão
de Tamandaré. Sendo esta uma homenagem de D. Pedro II ao Almirante Joaquim
Marques de Lisboa, que relembra com esta, o lugar em que com bravura, havia
tombado o irmão do Almirante, o Major Manoel Marques de Lisboa, quando este
chefiava a defesa do porto de Tamandaré, na costa pernambucana, em 1824.
A história de seu apelido teve gênese
quando o Imperador esteve em visita a Pernambuco em 02 de julho de 1857, onde
foi acompanhado pelo então Comandante Joaquim Marques Lisboa que comandava a
Divisão que acompanharia o Imperador na sua visita às províncias do Nordeste
(Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba).
Foi na visita à localidade de Tamandaré
(Pernambuco), um dos centros da reação contra os holandeses. Que, no cemitério,
ao lado da Igreja de Santo Inácio, estava enterrado o irmão do Comandante, o
Major Manoel Marques Lisboa. Foi neste instante que o então Comandante Joaquim
Marques Lisboa pediu permissão ao Imperador, para transportar os despojos do
irmão para a capital imperial. Dom Pedro II não só concedeu, como determinou
que a translação fosse feita com as honras militares, correspondente ao posto
que o homenageado possuía na revolução.
Em seu histórico currículo o “Velho Marujo” participou nas lutas da guerra da Independência do Brasil na Bahia, da Confederação do Equador e da repressão às revoltas ocorridas durante o Período Regencial: a Cabanagem, a Sabinada, a Farroupilha, a Balaiada e a Praieira. No plano externo, participou da Guerra contra Oribe e Rosas e, com a eclosão da Guerra do Paraguai, comandou as forças navais em operação na bacia do Rio da Prata, em apoio à batalha do Passo da Pátria, à batalha de Curuzu e à batalha de Curupaiti.
Nasceu em 13 de dezembro de 1807, e em sua homenagem é comemorada nesta data o Dia do Marinheiro. Foi Barão, Visconde, Conde e por fim Marques. Faleceu aos 89 anos, em 20 de março de 1897. Pelos seus feitos, lhe é prestado homenagens diversas entre elas: Patrono da Marinha do Brasil, nomes de cidades (Almirante Tamandaré-PR; Almirante Tamandaré do Sul-RS e Tamandaré-PE), Biblioteca Municipal Almirante Tamandaré em Marabá-PA. Além de homenagens icnográficas (moedas, livros, estátuas,...).
O busto do
Almirante Tamandaré presente em frente a Prefeitura Municipal, foi doado pela
Capitânia dos Portos do Rio Paraná em 15 de setembro de 1986 nas solenidades de
inauguração do prédio da Prefeitura/Foto: Antonio Kotoviski Filho, janeiro de
2012.Em seu histórico currículo o “Velho Marujo” participou nas lutas da guerra da Independência do Brasil na Bahia, da Confederação do Equador e da repressão às revoltas ocorridas durante o Período Regencial: a Cabanagem, a Sabinada, a Farroupilha, a Balaiada e a Praieira. No plano externo, participou da Guerra contra Oribe e Rosas e, com a eclosão da Guerra do Paraguai, comandou as forças navais em operação na bacia do Rio da Prata, em apoio à batalha do Passo da Pátria, à batalha de Curuzu e à batalha de Curupaiti.
Nasceu em 13 de dezembro de 1807, e em sua homenagem é comemorada nesta data o Dia do Marinheiro. Foi Barão, Visconde, Conde e por fim Marques. Faleceu aos 89 anos, em 20 de março de 1897. Pelos seus feitos, lhe é prestado homenagens diversas entre elas: Patrono da Marinha do Brasil, nomes de cidades (Almirante Tamandaré-PR; Almirante Tamandaré do Sul-RS e Tamandaré-PE), Biblioteca Municipal Almirante Tamandaré em Marabá-PA. Além de homenagens icnográficas (moedas, livros, estátuas,...).
Antonio
Ilson Kotoviski Filho é professor de História, Bacharel em História,
Especialista em História do Brasil, Mestre em Ciências da Educação, Bacharel em
Direito, historiador e poeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário