A condição
de pouca importância da localidade, somou-se as diversas tensões políticas de
âmbito nacional. Proporcionado pela Revolução de 30 e da Revolução
Constitucionalista de 1932. Que se somaram a crise econômica mundial que ocasionou consequências para
economia agroexportadora brasileira que dependia dos recursos oriundos das
exportações de café. Desencadeada pela Quebra da Bolsa de Valores de Nova York
em 1929.
Eis, que
ocorreu uma grande consequência negativa para a política e economia paranaense,
que foram sentidas pelos cofres públicos
municipais onde muitos municípios, tiveram imensa dificuldade de se
manter administrativamente e autonomamente funcionando, gerando ônus e
problemas políticos que acabavam estourando no próprio Estado. Diante desta
condição, muitos municípios perderam seu status autônomo e foram anexados a
outros, como um remédio provisório para se enfrentar a terrível crise política
e econômica que se fazia presente em todo o Brasil.
Deste
contexto histórico, o município tamandareense foi vitima, pois desapareceu dos mapas paranaenses por 18
anos, devido ao Decreto Estadual nº. 1702 de 14 de julho de 1932, sancionada
pelo Interventor/Governador Manoel Ribas, que suprimiu a Vila de Tamandaré,
administrada nesta época pelo Prefeito Joaquim Agge, gestão 12 de abril de 1932
a 13 de julho de 1932, que mal assumiu seu posto de autoridade máxima
municipal. Já que o município passou a
pertencer ao município de Rio Branco do Sul, administrado pelo Agente
Administrativo Dalvino Correia no período 1932 a 1933.
Um breve
alento soprou sobre a Vila, com o advento do Decreto nº 931, assinado pelo
Interventor/Governador Manoel Ribas, que expressava que a partir de 03 de abril
de 1933 se restaurava a autonomia municipal tamandareense. A qual teve como
primeiro administrador deste período pós-restauração, o Prefeito Serzedello
Siqueira no período de 12 de abril de 1933 a 30 de janeiro de 1934.
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