Uma notoriedade
observada na trajetória de vida dos professores de décadas anteriores a de 1960
que atrapalhava o desenvolvimento da Educação, foi o difícil acesso até a
escola. Ou seja, ou os professores moravam na região da escola, ou tinham que
se deslocar até a ela. Mas como naquele tempo não existia transporte coletivo,
acessibilidade a automóveis e até transporte escolar, o jeito era para quem
morava longe e tinha que trabalhar, se hospedar na casa de algum morador na
região próxima ao trabalho. Sendo que só na sexta-feira de tarde que poderiam
ir visitar seus familiares, voltando no domingo à noite. No centro da cidade,
se destacou o estabelecimento comercial de seu José Ido da Cruz, que além de
ser mercearia, lanchonete e restaurante era uma hospedaria. A qual abrigou
muitas normalistas na década de 1950.
Porém, além da
dificuldade das professoras terem que se deslocar para o trabalho. Existia
outro agravante que ocorria nas escolas isoladas (escola rural). Eis, que eram
as professoras que preparavam a merenda para seus alunos. Esta condição só
começou a mudar a partir de meados da década de 1970.
Este mesmo dilema era vivido por alunos que gostariam
de se aprimorar mais nos estudos. Não raro era verificar moradores da sede
acolhendo filhos de conhecidos que moravam no interior do município. No
entanto, esta condição mudou no final da primeira gestão do prefeito Roberto
Perussi. Pois, a prefeitura adquiriu um micro-ônibus que fazia este serviço.
Porém de forma limitada.
Grupo Escolar construído em 1912 (não existe mais)/Foto: Zélia Viana, década de 1920. |
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