A comunicação
tradicional a longa distancia sempre se fez por carta. Esta forma de
comunicação transcende as origens do descobrimento, sendo assim, a comunicação
por carta sempre esteve presente na história de Tamandaré, sendo que
inicialmente esta comunicação era feita por particulares e pessoas comuns, que
quando iam para a capital, levavam as cartas aos endereçados, e
consequentemente traziam a resposta destes. Com o advento do trem, estas
respostas ficaram mais rápidas, já que toda semana o trem passava pela cidade
para abastecer, ser carregado e pegar o malote de carta que tinha origem na
caixa postal existente no início do século XX nas estações de trens (Cachoeira,
Sede e Tranqueira). Para poder utilizar este serviço, era necessário que as
cartas fossem seladas.
Em 1931 é
criado o Departamento de Correios e Telégrafos, o qual melhora um pouco o
serviço postal na cidade. Porém, continuou vinculado a Rede Ferroviária, no entanto,
neste período se destacou seu Domingos Scucato, pois, por trinta anos foi o
principal prestador de serviço e agente do Departamento de Correios e
Telégrafos em Almirante Tamandaré[1].
No ano de 1934, já constava em Tranqueira uma Casa de Correios sob a
responsabilidade Senhora Almerinda Kruger.
No ano de 1967 foi criado o Ministério
das Comunicações que, a partir de 1968, recebe em sua estrutura o já existente
Departamento de Correios e Telégrafos - DCT. Sendo que em 20 de março de 1969
o Departamento de Correios e Telégrafos, por meio do Decreto-Lei nº 509 é
transformado na empresa pública Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos -
ECT[2]. O
qual teve como principal agente o Sr. João Scucato, Rosa Scucato Ziolcowski
(década de 1940) e posteriormente dona Zélia Viana. Sendo que o trem foi
utilizado como meio de transporte de malotes de carta até o advento da Estrada
Estratégica. Já pela Estrada Estratégica o ônibus da viação Expresso Rio Branco, foi um meio que
facilitou o transporte dos malotes do correio.
Porém, a de
ressaltar que além da carta, no contexto de emergência, se utilizava o
telégrafo, disponível na cidade, desde a chegada da linha férrea na década de
1900.
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