segunda-feira, 21 de outubro de 2013

COMUNICAÇÃO A DISTÂNCIA

A comunicação tradicional a longa distancia sempre se fez por carta. Esta forma de comunicação transcende as origens do descobrimento, sendo assim, a comunicação por carta sempre esteve presente na história de Tamandaré, sendo que inicialmente esta comunicação era feita por particulares e pessoas comuns, que quando iam para a capital, levavam as cartas aos endereçados, e consequentemente traziam a resposta destes. Com o advento do trem, estas respostas ficaram mais rápidas, já que toda semana o trem passava pela cidade para abastecer, ser carregado e pegar o malote de carta que tinha origem na caixa postal existente no início do século XX nas estações de trens (Cachoeira, Sede e Tranqueira). Para poder utilizar este serviço, era necessário que as cartas fossem seladas.
Em 1931 é criado o Departamento de Correios e Telégrafos, o qual melhora um pouco o serviço postal na cidade. Porém, continuou vinculado a Rede Ferroviária, no entanto, neste período se destacou seu Domingos Scucato, pois, por trinta anos foi o principal prestador de serviço e agente do Departamento de Correios e Telégrafos em Almirante Tamandaré[1]. No ano de 1934, já constava em Tranqueira uma Casa de Correios sob a responsabilidade Senhora Almerinda Kruger.          
 No ano de 1967 foi criado o Ministério das Comunicações que, a partir de 1968, recebe em sua estrutura o já existente Departamento de Correios e Telégrafos - DCT. Sendo que em 20 de março de 1969 o Departamento de Correios e Telégrafos, por meio do Decreto-Lei nº 509 é transformado na empresa pública Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT[2]. O qual teve como principal agente o Sr. João Scucato, Rosa Scucato Ziolcowski (década de 1940) e posteriormente dona Zélia Viana. Sendo que o trem foi utilizado como meio de transporte de malotes de carta até o advento da Estrada Estratégica. Já pela Estrada Estratégica o ônibus da viação  Expresso Rio Branco, foi um meio que facilitou o transporte dos malotes do correio.    
Porém, a de ressaltar que além da carta, no contexto de emergência, se utilizava o telégrafo, disponível na cidade, desde a chegada da linha férrea na década de 1900.



[1]              TRIBUNA DOS MINÉRIOS. Centenário de Domingos Scucato. Ano XII, 23 de setembro de 1979, nº 273. 
[2]              MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES.  História dos Serviços Postais. Disponível em:<http://www.mc.gov.br/o-ministerio/historico/historia-dos-servicos-postais>Acesso em: 06 de Jan 2011.

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