Foi pelo antigo território tamandareense que passou a principal estrada que ligava a Capital do
Estado ao Norte ao Norte do Paraná. Ou seja, a Estrada do Cerne, construída na
gestão de Manoel Ribas em 1929 a qual oficialmente se chama Rodovia Engenheiro Angelo
Ferrario Lopes denominada apenas 53 anos depois de sua
construção pelo Decreto Estadual nº 5.546 em 18 de outubro de 1982. No entanto,
a denominação popular é Estrada do Cerne, o qual é um hidrotopônimo de taxionomia de natureza física resultante de acidente
hidrográfico. Pois, a denominação provém do Rio Cerne. Sendo que o Cerne
(localidade de Campo Largo) é o lugar onde existe um rio localizado no Km 35[1]. A
partir da conclusão do trecho Santa Felicidade-Cerne, foi determinada a
liberação da rodovia ao tráfego, o qual popularmente se originou da expressão
“vou pela Estrada do Cerne”, já que o trecho terminava no Cerne[2].
Sua construção aproveitou alguns trechos já existentes, traçados sobre os
pioneiros caminhos que levavam até antigos povoados, que surgiram no contexto
da busca pelo ouro, desde antes de 1680.
Sua
inauguração ocorreu em setembro de 1940, a qual se tornou um importante ponto
de escoamento da safra agrícola do Norte do Paraná por mais de 20 anos. A qual
agora seguia para o Porto de Paranaguá e não mais para o de Santos como era em
outros tempos por falta de estradas no Paraná[3].
Atualmente esta estrada corta o município de Campo Magro-PR.
(Construção da Estrada do Cerne/Fonte: DER-Paraná)
[1] TV
SINAL. Documentário Estrada do Cerne.
Disponível em:<
http://tvsinal.wordpress.com/2010/08/13/documentario-estrada-do-cerne/>Acesso
em: 20 Fev. 2011.
[2]
DEPARTAMENTO DE ESTRADA E RODAGEM – PARANÁ. PR-090 - Rodovia do Cerne.
Disponível em: <
http://www.der.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=21> Acesso
em: 20 Fev. 2011.
[3]
Idem.
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