O Historiador Pedro Martins Kokuszka, nasceu em 12 de novembro de 1947 na cidade
de Áurea-RS, é casado com a Professora Flavia Irene Biesek (Flavia Kokuszka). É
morador de Almirante Tamandaré há mais de 30 anos. Ele lembra que quando chegou
na cidade (setembro de 1980), existiam muitas casas de madeira e o ônibus era
vermelho e muito velho, e ele passava só quando não estava estragado, fazia a
linha Rio Branco do Sul a Curitiba.
Formado em Administração de Empresas
pela FADEPS, Especialista em Economia Agroindustrial pela UEPG, Especialista em
Metodologia da Ciências pela Faculdade Espírita de Curitiba e Licenciado em
Matemática pelo CEFET.
Profissionalmente, atuou na ACARPA
(atual EMATER) desde 1972, Professor da Rede Pública Estadual desde 1985.
Incentivador de exposições fotográficas tendo organizado as comemorações dos
120 anos da imigração polonesa na Lamenha Grande, Almirante Tamandaré.
Além de colaborar com a história de
Almirante Tamandaré, participou diretamente de muitos fatos históricos no
contexto de assessorar os produtores rurais e elaborarem muitos projetos de
eletrificação da zona rural tamandareense, os quais foram concretizados pela
COPEL. Em referência à esta notória atividade no município, em 24 de outubro de
2008, é agraciado com o título de Cidadão Honorário.
Em seu rol de obras, encontramos: Nos
Rastros dos Imigrantes Poloneses; Áurea Primórdios; Os Poloneses de Gaurama;
Lendas de Gaurama, Causos e Contos Gauramenses; Áurea e Suas Comunidades
Rurais, Coleção Literatura Infanto-juvenil de Almirante Tamandaré-PR e o livro
Botiatuba e seus encantos.
O universo de contemplação das obras do Sr.
Pedro se reflete na epígrafe da obra “Nos Rastros dos imigrantes poloneses”:
“Quisera ter encontrado os rastros das carroças.
Mas eles são tantos que se confundem.
Há os de hoje, os de ontem e de anteontem.
Uns mais apagados e outros mais evidentes nas
estradas
do Taboão, Botiatuba, São Miguel, Pacotuba e Largo
da Ordem.
Quisera adentrar dessa alma polaca e saber o que
tanto rezas
a Matka Boska Czenstohowa.
Quisera saber, você, mãe do lenço polaco,
Por que choras enquanto trabalhas ao lado do fogão.
Quisera saber por que esses rastros polacos se
apagam tão depressa...”
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