Prendo-me a
observação de que muitos querem escrever a história da cidade, porém, poucos
querem pesquisá-la, buscar e referenciar coerentemente de onde vieram tais
informações e como se chegou até a elas (metodologia da pesquisa científica).
Pois, se fizerem isto, irão enaltecer pessoas que realmente fizeram uma
pesquisa, mas que não tiveram recursos para expor a mesma em forma de livro. Ou
seja, não possuem a humildade de reconhecer que teve que fazer cópia (plágio).
Pois, assumem compromissos, e no contexto de apresentar resultados acabam tendo
que apelar a copiar na integra o trabalho alheio, pensando que ninguém está
vendo.
Existem outros
que por falta de conhecimento real da ciência História e seus procedimento acham que a oralidade é uma fonte absoluta de credibilidade e por efeito transformam a história do município em estórias que o povo conta. Se
prende a ideologia e ao “achismo” de que possuem o “real” ponto de vista. Ou
seja, transformam acontecimentos concretos e de notoriedade pública em lendas.
E consequentemente distorcem o que lhe foi relatado. O efeito disso, é que quando
um historiador sério vai fazer uma pesquisa, as pessoas ficam receosas de
contar o que sabem, pois, se contarem o que realmente viram e viveram, serão
tachadas indiretamente de mentirosas na visão hipócrita de
“pseudo-historiador”. Resumindo, as portas se fecham para todos, por causa da má
fé de aventureiros e pessoas sem rumo que passam por Tamandaré, que querem se
enaltecer e tirar proveito de alguma oportunidade de lucro ou glória. Porém,
quando se queimam se mando do município, viram história do livro da
malandragem.
E existem os
que se apropriam indevidamente de documentos. Por exemplo, o rascunho do "Livro
Tamandaré: contos e lendas de um povo", organizado pela professora Josélia
Kotoviski. Quase se tornou obra de pessoas que se quer se esforçaram para
produzi-lo, e que sumariamente ocultaria o nome de todos aqueles que
colaboraram com relatos. Outro fato triste colhido em relatos no decorrer desta
pesquisa que resumi bem este contexto, foi à apropriação indevida (furto) de um
conjunto de três obras literárias produzidas pelo Senhor Luiz Fernando dos
Santos (morador de Tamandaré que muitos anos trabalhou no Banestado). As quais
eram observações criticas que denunciavam a ocultação de acontecimento e
manipulação popular por detrás das noticias e da televisão. Segundo o relato,
esta sua obra foi usada pela pessoa de má fé, até como parte de uma pesquisa
cientifica. Porém, seu Luiz não pode fazer nada, pois o seu livro não havia
sido registrado na Biblioteca Nacional, no entanto foi pela pessoa[1].
Também ocorrem
que fotos antigas de arquivos familiares somirem
e aparecem em capas de guias,
internet e ainda com o dizer: “foto pertencente ao arquivo de fulano de tal,
reprodução protegida por lei”! Ou seja, as pessoas não deixam mais ver álbuns
familiares, documentos pessoais, emprestar fotos ou permitir certos relatos.
Porque além de certos seres se apropriarem indevidamente da foto, ainda se
intitulam como donos.
Eu conto
história. Porém, eu quero deixar um documento que possua o valor da
credibilidade. Por este motivo, que exponho as minhas fontes nas notas de
rodapé, referências e no contexto dos textos quando existe a possibilidade.
Pois, eu não vivi antes de 1976, sendo assim, como é que eu poderia renegar o
nome de quem me contou ou me informou o que ocorreu antes disso.
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