TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS E GEOGRÁFICAS SOBRE O MUNICÍPIO DE ALMIRANTE TAMANDARÉ-PR que pode ser visualizado nos links:
Capelinha do Humaitá (não existe mais),
provavelmente de 1882.
Foto: Correio de Notícias, 1979.
CAPELA DO HUMAITÁ
Na data de 16 de outubro de 1979, o Correio de Notícias publicou uma
curiosa matéria: “Almirante Tamandaré na
trilha do ouro”, o qual no seu contexto informava que a Capela do Monte
Santo estava sendo destruída por “caçadores de tesouros”. Segundo consta, existiu
no passado a prática de se colocar dinheiro, ouro e joias em panelas de ferro e
enterrá-las para proteger do confisco forçado na época das Revoluções. Porém,
algumas panelas foram esquecidas. Diante deste fato, muitas histórias e estórias
se criaram sobre as ditas cujas “panelas de ouro”, a ponto de pessoas da cidade
e da capital perderem o seu tempo na busca por elas.
Por destino, existia uma lenda que
debaixo da Igrejinha do Humaitá existia uma panela de ouro. Em abril de 1979,
ela foi fechada pela Cúria Metropolitana, o que resultou no seu abandono resultando
maiores facilidades para a sua derradeira destruição. Só para constar, os
“caçadores de tesouros”, antes de seu fechamento, chegaram a arrombar,
quebraram o assoalho e fizeram um buraco dentro da mesma!
Com o fim da capelinha, a comunidade do
Jardim Monte Santo só conseguiu construir outra em 12 de outubro de 2005 quando
foi inaugurada a Capela Nossa Senhora Aparecida construída em terreno comprado
com esforços da comunidade junto a Rua São Bartolomeu, com missa realizada pelo
frei Darci Roberto Catafesta. Realizou-se, então, neste dia um antigo sonho da
comunidade católica, a qual se expressava desde o ano de 1985. Antes da
construção da capela, as missas eram realizadas nas casas de moradores.
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