quarta-feira, 26 de junho de 2013

FOLHA DE TAMANDARÉ nº 725 de 1º - 15/05/2012

17 DE MAIO DE 1992

A vinte anos passados, em uma noite de Domingo datada de 17 de maio de 1992, o município de Almirante Tamandaré foi ferido gravemente, virando noticia nacional e internacional. Pois, um tornado da classe EF3 (com ventos superiores a 118 km/h), atingiu uma área de 80 km², arrasando 7,5 Km². Que em apenas pouco mais de 2 minutos deixou uma notória destruição e mortes: sendo que 480 casas foram totalmente destruídas; 105 pessoas foram gravemente feridas; 6 pessoas foram encontradas mortas; mais de 1700 pessoas desabrigadas aproximadamente; além de carros tombados, casas destelhadas, plantações destruídas, árvores arrancadas, poste de energia elétrica arrancados,..., em seu ápice no trajeto Lamenha Grande, Lamenha Pequena, Jardim Bela Vista, Jardim Taiza, Planta Urucape, Cachoeira e Tanguá.
Em 18 de maio de 1992, pela primeira vez na história do município, era oficialmente decretado pelo prefeito Roberto Perussi o Estado de Calamidade Publica. Porém, já na noite do dia 17 de maio, 500 desabrigados foram alojados no Colégio João Candido de Oliveira e receberam cuidados e alimentos da Prefeitura Municipal e Defesa Civil coordenado pelo Coronel Wantuil Borges.
A situação vivida naquele momento pelas pessoas das regiões atingidas gerou comoção nacional. A principal ajuda teve origem no Ministério da Ação Social que destinou para a cidade Cr$ 320.000.000,00 (trezentos e vinte milhões de cruzeiro); a Associação das Senhoras dos Deputados Estaduais doou a Prefeitura Municipal Cr$ 7.000.000,00 (sete milhões de cruzeiros), entregue pela Senhora Niva Sabóia Khury (esposa do Deputado Anibal Khury) acompanhada do Deputado Algaci Túlio. Outra captação de recurso foi a abertura de uma conta no Banestado para o deposito de auxilio aos flagelados (agência 201-X, C/C 5676-5).

O alvorecer de 18 de maio de 1992/Foto: Folha de Tamandaré, nº141, de 18/05/1992.

Antonio Ilson Kotoviski Filho. É professor de História da Escola Estadual Jardim Paraíso, Bacharel em História, Especialista em História do Brasil, Mestre em Ciências da Educação, Bacharel em Direito, historiador, poeta e colunista da Tribuna da Barreirinha e Tribuna do Centro.

5 comentários:

  1. Eu nao esqueço eu tinha 10 anos. Lembro que meus pais, minha vo, minha irmã e eu nos escondemos embaixo das mesas e camas. Depois nao saber se podíamos sair de casa ou nao.

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  2. Meu nome é Emerson na época eu tinha 12 anos e me lembro dessa noite minha mãe resava e o barulho foi algo ensurdecedor realmente assustador morava no jardim paraiso rua 5 jamais esquecerei aquela noite.

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  3. Eu 11 anos e vi amigos mortos foi horrível.

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