17 DE MAIO DE 1992
A vinte anos passados, em uma noite de
Domingo datada de 17 de maio de 1992, o município de Almirante Tamandaré foi
ferido gravemente, virando noticia nacional e internacional. Pois, um tornado
da classe EF3 (com ventos superiores a 118 km/h), atingiu uma área de 80 km²,
arrasando 7,5 Km². Que em apenas pouco mais de 2 minutos deixou uma notória
destruição e mortes: sendo que 480 casas foram totalmente destruídas; 105
pessoas foram gravemente feridas; 6 pessoas foram encontradas mortas; mais de 1700
pessoas desabrigadas aproximadamente; além de carros tombados, casas
destelhadas, plantações destruídas, árvores arrancadas, poste de energia
elétrica arrancados,..., em seu ápice no trajeto Lamenha Grande, Lamenha
Pequena, Jardim Bela Vista, Jardim Taiza, Planta Urucape, Cachoeira e Tanguá.
Em 18 de maio de 1992, pela primeira vez
na história do município, era oficialmente decretado pelo prefeito Roberto
Perussi o Estado de Calamidade Publica. Porém, já na noite do dia 17 de maio,
500 desabrigados foram alojados no Colégio João Candido de Oliveira e receberam
cuidados e alimentos da Prefeitura Municipal e Defesa Civil coordenado pelo
Coronel Wantuil Borges.
A situação vivida naquele momento pelas
pessoas das regiões atingidas gerou comoção nacional. A principal ajuda teve
origem no Ministério da Ação Social que destinou para a cidade Cr$
320.000.000,00 (trezentos e vinte milhões de cruzeiro); a Associação das
Senhoras dos Deputados Estaduais doou a Prefeitura Municipal Cr$ 7.000.000,00
(sete milhões de cruzeiros), entregue pela Senhora Niva Sabóia Khury (esposa do
Deputado Anibal Khury) acompanhada do Deputado Algaci Túlio. Outra captação de
recurso foi a abertura de uma conta no Banestado para o deposito de auxilio aos
flagelados (agência 201-X, C/C 5676-5).
O alvorecer de 18
de maio de 1992/Foto: Folha de Tamandaré, nº141, de 18/05/1992.
Antonio Ilson
Kotoviski Filho. É professor de História da Escola Estadual Jardim Paraíso,
Bacharel em História, Especialista em História do Brasil, Mestre em Ciências da
Educação, Bacharel em Direito, historiador, poeta e colunista da Tribuna da
Barreirinha e Tribuna do Centro.
eu sobrevivi oa tornado
ResponderExcluirFOI UMA TRAGÉDIA...
ResponderExcluirEu nao esqueço eu tinha 10 anos. Lembro que meus pais, minha vo, minha irmã e eu nos escondemos embaixo das mesas e camas. Depois nao saber se podíamos sair de casa ou nao.
ResponderExcluirMeu nome é Emerson na época eu tinha 12 anos e me lembro dessa noite minha mãe resava e o barulho foi algo ensurdecedor realmente assustador morava no jardim paraiso rua 5 jamais esquecerei aquela noite.
ResponderExcluirEu 11 anos e vi amigos mortos foi horrível.
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